As disfunções sexuais podem ser relacionadas à diminuição da libido ou prazer em ter relações sexuais, no caso dos transtornos do desejo, e podem também envolver o transtorno da excitação, que pode ser diminuída ou aumentada, e o do orgasmo.
A disfunção erétil e a ejaculação precoce são transtornos comuns em homens e geralmente causam bastante angústia. Como as outras disfunções, podem ter causas multifatoriais, como abuso de álcool, tabaco e outras substancias psicoativas, hipertensão arterial sistêmica, neuropatias, fibromialgia, síndrome do cólon irritável, doenças reumatológicas e transtornos psiquiátricos, como síndrome do pânico, esquizofrenia, depressão, anorexia e transtorno de estresse pós traumático. Nas mulheres, o período que precede a menstruação, a lactação e a menopausa estão relacionados a disfunções sexuais.
O uso de medicações, embora muito temido por alguns pacientes, pode sim se relacionar a alterações na função sexual, mas o fato é que um transtorno psiquiátrico bem tratado e estável é essencial para uma vida sexual saudável. Atualmente, com o avanço e a evolução das medicações psiquiátricas, há diversas estratégias para se manejar esse efeito colateral, e inúmeras medicações com pouca capacidade de interferência na função sexual.
A própria depressão pode estar envolvida na gênese e alguns pacientes também apresentam comorbidades que possam estar relacionadas a essas disfunções sexuais. Outras medicações que podem afetar o funcionamento sexual: anticoncepcionais orais, anti-hipertensivos, suplementos nutricionais. A saúde mental está diretamente ligada a uma vida sexual saudável.
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