A Depressão, um atual e alarmante problema de saúde pública, atinge cerca de 10-15% da população em nosso meio. Os transtornos depressivos são mais prevalentes no sexo feminino, cerca de 2 a 3 mulheres são acometidas para cada homem. Essa diferença em relação ao gênero pode ser explicada por diferenças hormonais e fisiológicas, e os riscos de depressão são aumentados na fase reprodutiva da mulher.
Os sintomas depressivos se caracterizam pela presença do interesse ou prazer diminuídos na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos duas semanas, além de alterações no apetite, sono em excesso ou insônia, pensamentos de morte, cansaço excessivo, baixa auto-estima, sentimentos de culpa e inutilidade.
A falta de inciativa, dificuldades em concentração, raciocínio e alterações na memória também podem estar presentes, os “brancos” são bastante comuns. Os sintomas podem afetar a vida sexual do paciente, como perda do desejo, disfunção erétil ou ejaculação precoce. Na maioria dos casos os primeiros sintomas aparecem na vida adulta, entre os 20 e os 50 anos. Os sintomas podem ser leves, moderados ou graves, e em alguns casos resultam em incapacidade de realizar as atividades diárias, em casa, com amigos e familiares e no trabalho.
O uso de drogas lícitas e ilícitas, a falta de apoio familiar, situação socioeconômica desfavorável, situações de estresse, privação de sono e perda de entes queridos são alguns dos fatores de risco para os transtornos depressivos.
Um acompanhamento bem realizado e tratamento farmacológico nos casos em que for indicado, evitam os episódios de recorrência e previnem o suicídio e outras consequências graves.
Dra. Christiane Ribeiro
CRM-MG 57238
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